Em um recente trabalho publicado na Science, uma equipe de cientistas relata a construção da primeira meta-lente, uma lente de meta-materiais.
Ela é diferente das lentes que estamos acostumados: não depende da curvatura para focar a luz, mas de um complicado padrão de nanopilares sobre sua superfície.
Como a lente não depende da curvatura, é plana, e pode ser feita nas mesmas fábricas que produzem os sensores para as câmeras fotográficas, usando a mesma tecnologia.
O princípio de funcionamento da lente é simples. Pequenos pilares ou nanopilares são construídos sobre a sua superfície. Eles interagem com a luz, curvando-a.
Um padrão especial, desenhado por computador, faz com que cada comprimento de luz seja curvado de forma igual, criando uma imagem nítida, melhor do que as lentes top de linha usadas em objetivas caras de câmeras DSLR.
E como a lente pode ser feita em qualquer tamanho, esta nova tecnologia pode dar ao seu celular uma lente melhor do que a melhor lente da sua câmera fotográfica DSLR.
“Esta tecnologia é potencialmente revolucionária por que funciona no espectro visível, o que significa que pode ser usada para substituir lentes de todos os tipos de dispositivos, de microscópios a câmeras, de displays a celulares”, conta Frederico Capasso, um dos autores do trabalho.
“Num futuro próximo, meta-lentes serão fabricadas em grande escala a uma pequena fração do custo de lentes convencionais, usando as fundições que fazem a produção em larga escala de microprocessadores e chips de memórias”.
Para a construção da lente, foi necessário utilizar dióxido de titânio, um material bastante fácil de encontrar e muito usado na indústria, porque o mesmo não absorve ou espalha a luz”.
Além disso, a lente é bastante precisa, e pode ser facilmente feita. “Lentes normais precisam ser polidas com precisão à mão”, conta Wei Ting Chen, um dos coautores do trabalho. “Qualquer desvio na curvatura, qualquer erro durante a montagem faz com que a performance da lente sofra. Nossas lentes podem ser produzidas em um único passo – uma camada de litografia e você tem uma lente de alta performance, com tudo onde você precisa que esteja”.
Uma das aplicações potenciais mais animadoras, segundo Mohammadreza Khorasaninejad, outro pesquisador do grupo, está no uso de ótica “vestível”, como no caso de realidade virtual e da realidade aumentada.
“Qualquer sistema bom hoje em dia é pesado por causa das lentes grossas que têm que ser montadas uma sobre a outra. Ninguém quer usar um capacete pesado por algumas horas. Esta técnica reduz o peso e volume e encolhe as lentes para a espessura de uma folha de papel. Imagine as possibilidades para ótica ‘vestível’, lentes de contato flexíveis ou telescópios no espaço”, diz.
Fonte: Gizmodo
Ela é diferente das lentes que estamos acostumados: não depende da curvatura para focar a luz, mas de um complicado padrão de nanopilares sobre sua superfície.
Como a lente não depende da curvatura, é plana, e pode ser feita nas mesmas fábricas que produzem os sensores para as câmeras fotográficas, usando a mesma tecnologia.
O princípio de funcionamento da lente é simples. Pequenos pilares ou nanopilares são construídos sobre a sua superfície. Eles interagem com a luz, curvando-a.
Um padrão especial, desenhado por computador, faz com que cada comprimento de luz seja curvado de forma igual, criando uma imagem nítida, melhor do que as lentes top de linha usadas em objetivas caras de câmeras DSLR.
E como a lente pode ser feita em qualquer tamanho, esta nova tecnologia pode dar ao seu celular uma lente melhor do que a melhor lente da sua câmera fotográfica DSLR.
“Esta tecnologia é potencialmente revolucionária por que funciona no espectro visível, o que significa que pode ser usada para substituir lentes de todos os tipos de dispositivos, de microscópios a câmeras, de displays a celulares”, conta Frederico Capasso, um dos autores do trabalho.
“Num futuro próximo, meta-lentes serão fabricadas em grande escala a uma pequena fração do custo de lentes convencionais, usando as fundições que fazem a produção em larga escala de microprocessadores e chips de memórias”.
Para a construção da lente, foi necessário utilizar dióxido de titânio, um material bastante fácil de encontrar e muito usado na indústria, porque o mesmo não absorve ou espalha a luz”.
Além disso, a lente é bastante precisa, e pode ser facilmente feita. “Lentes normais precisam ser polidas com precisão à mão”, conta Wei Ting Chen, um dos coautores do trabalho. “Qualquer desvio na curvatura, qualquer erro durante a montagem faz com que a performance da lente sofra. Nossas lentes podem ser produzidas em um único passo – uma camada de litografia e você tem uma lente de alta performance, com tudo onde você precisa que esteja”.
“Qualquer sistema bom hoje em dia é pesado por causa das lentes grossas que têm que ser montadas uma sobre a outra. Ninguém quer usar um capacete pesado por algumas horas. Esta técnica reduz o peso e volume e encolhe as lentes para a espessura de uma folha de papel. Imagine as possibilidades para ótica ‘vestível’, lentes de contato flexíveis ou telescópios no espaço”, diz.
Fonte: Gizmodo
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