Por: Daniel Braz
Outro Mundo
Segundo o portal Olhar Digital: Um estudo elaborado pela empresa Akamai, revelou que a velocidade média da internet brasileira é de 3,4 Mbps, dando ao País o 89º lugar no ranking mundial. O índice fica abaixo da média mundial (5 Mbps) e de vizinhos como Argentina, Chile e Uruguai. Se comparada, por exemplo, à da Coreia do Sul (que foi a primeira colocada no estudo da Akamai, com média de 23,6 Mbps) A internet do país asiático é “outro mundo” em comparação com a nossa. as operadoras chegam a oferecer planos de 1 Gbps por lá, e o governo tem planos de, até 2020, levar as operadoras a oferecer planos de 10 Gbps.
Estamos atrás da Venezuela
Com relação à internet móvel também abordada pelo estudo da Akamai, o Brasil ficou na 82ª posição do mundo, com uma média de 2,5 Mbps, dessa vez atrás de Venezuela e Paraguai - algo curioso, já que a média de velocidade das conexões fixas desses países estava entre as piores da América Latina.
Vejam o que nosso bisonho presidente declara:
Demorou! Ao invés de cobrar das operadoras
de telefonia e provedoras de internet investimentos em infraestrutura e
melhorias nas condições da internet brasileira, uma das mais caras e vagabundas do mundo, o
presidente da ANATEL, João Rezende, presidente da entidade (Nomeado pela
presidente da República, Dilma Rousseff) em conluio com as operadoras
de telefonia que passaram todos esses anos explorando o usuário brasileiro e
nada investiram para o avanço da internet brasileira, declara o fim da
Internet ilimitada em uma entrevista ao jornal Estadão (18.04.2016).
Nomeado para a presidência da agência reguladora desde 2011, Rezende nada fez para evitar este racionamento e verdadeiro apagão da internet brasileira que apesar de ter conhecimento das deficiências e do pouco investimento das operadoras em infraestrutura e do crescente aumento no número de clientes e novos serviços repito, nada fez para defender os interesses dos consumidores.
Em sua ignorância frente ao crescimento da internet mundial que em países como a Coreia do Sul, em que você pode contratar planos de 1 GB (1 Gigabyte equivale a 1024 Megabytes - MB) ILIMITADO por US$ 50,00 (cinquenta dólares), aqui no Brasil a média é 10 mb por US$ 35,00 (trinta e cinco dólares), ou seja, 1% da média de serviço de internet oferecida por esse PAÍS DESENVOLVIDO e quase pelo mesmo preço.
Nomeado para a presidência da agência reguladora desde 2011, Rezende nada fez para evitar este racionamento e verdadeiro apagão da internet brasileira que apesar de ter conhecimento das deficiências e do pouco investimento das operadoras em infraestrutura e do crescente aumento no número de clientes e novos serviços repito, nada fez para defender os interesses dos consumidores.
Em sua ignorância frente ao crescimento da internet mundial que em países como a Coreia do Sul, em que você pode contratar planos de 1 GB (1 Gigabyte equivale a 1024 Megabytes - MB) ILIMITADO por US$ 50,00 (cinquenta dólares), aqui no Brasil a média é 10 mb por US$ 35,00 (trinta e cinco dólares), ou seja, 1% da média de serviço de internet oferecida por esse PAÍS DESENVOLVIDO e quase pelo mesmo preço.
Outro Mundo
Segundo o portal Olhar Digital: Um estudo elaborado pela empresa Akamai, revelou que a velocidade média da internet brasileira é de 3,4 Mbps, dando ao País o 89º lugar no ranking mundial. O índice fica abaixo da média mundial (5 Mbps) e de vizinhos como Argentina, Chile e Uruguai. Se comparada, por exemplo, à da Coreia do Sul (que foi a primeira colocada no estudo da Akamai, com média de 23,6 Mbps) A internet do país asiático é “outro mundo” em comparação com a nossa. as operadoras chegam a oferecer planos de 1 Gbps por lá, e o governo tem planos de, até 2020, levar as operadoras a oferecer planos de 10 Gbps.
Estamos atrás da Venezuela
Com relação à internet móvel também abordada pelo estudo da Akamai, o Brasil ficou na 82ª posição do mundo, com uma média de 2,5 Mbps, dessa vez atrás de Venezuela e Paraguai - algo curioso, já que a média de velocidade das conexões fixas desses países estava entre as piores da América Latina.
Vejam o que nosso bisonho presidente declara:
![]() |
João Rezende, presidente da ANATEL. |
“Não podemos trabalhar com a
noção de que o usuário terá um serviço ilimitado sem custo”, afirmou Rezende.
“Em nem todos os modelos cabe ilimitação total do serviço, pois não vai haver
rede suficiente para tudo.”
Para o nosso ignorante presidente
da ANATEL, a culpa é das operadoras, que iludiram os brasileiros e dos usuários
brasileiros mal acostumados com internet sem limites. Disse ele:
“Acho que as empresas, ao longo
do tempo, deseducaram os consumidores, com essa questão da propaganda de
serviço ilimitado, infinito. Isso acabou, de alguma maneira, desacostumando o
usuário. Foi má-educação”.
Ele sequer cogita que isso seja uma medida provisória até que as operadoras se reestruturem de modo a promover uma melhora da internet nacional, não! Ele decreta o fim da Internet ilimitada no Brasil.
Ele sequer cogita que isso seja uma medida provisória até que as operadoras se reestruturem de modo a promover uma melhora da internet nacional, não! Ele decreta o fim da Internet ilimitada no Brasil.
Ele ingenuamente acredita que com
essa limitação de uso, vai haver um estímulo de investimentos por parte das operadoras em infraestrutura
e que não vai afetar os serviços de Streaming como YOUTUBE, NETFLIX e Jogos on-line como os da plataforma XBOX, isso sem falar no WhatsApp.
Vejam o que diz essa "inteligência rara" em entrevista ao Estadão: É importante que a Anatel dê garantias para que não haja um desestímulo aos investimentos pelas companhias nas
redes. “Acreditamos que isso [a
garantia] é um pilar importante do sistema. Não podemos imaginar um serviço
ilimitado.”
“Acreditamos que as empresas
falharam e estão falhando na comunicação com o usuário”, afirmou Rezende. “Também acho absurdo suspender serviço sem
avisar usuário”, acrescentou. (Tirem esse cara daí!!!!)
Ele não vê nada demais no corte do serviço de internet pago mensalmente pelo usuário, desde que este seja previamente avisado.
O Marco Civil da Internet determina que a “não suspensão da conexão à internet, salvo por débito diretamente decorrente de sua utilização”, o que significa que a internet não pode ser cortada, a não ser em caso de não-pagamento da conta. Além disso, “a alteração unilateral dos contatos feitas pelas empresas, respaldada pelo artigo 52 do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC), encontra-se em total desacordo com o Código de Defesa do Consumidor e na imutabilidade dos contratos em sua essência".
Ele não vê nada demais no corte do serviço de internet pago mensalmente pelo usuário, desde que este seja previamente avisado.
O Marco Civil da Internet determina que a “não suspensão da conexão à internet, salvo por débito diretamente decorrente de sua utilização”, o que significa que a internet não pode ser cortada, a não ser em caso de não-pagamento da conta. Além disso, “a alteração unilateral dos contatos feitas pelas empresas, respaldada pelo artigo 52 do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC), encontra-se em total desacordo com o Código de Defesa do Consumidor e na imutabilidade dos contratos em sua essência".
Vejam o que declara o nosso
competente presidente da ANATEL quando dados da própria AGÊNCIA apontam uma
queda na base de assinantes de TV por
assinatura entre agosto de 2015 e fevereiro de 2016 na casa de 700 mil
clientes, isso sem falar na telefonia fixa, enquanto que a assinatura de
clientes da NETFLIX no mesmo período
ficou na casa de 2,2 milhões de assinantes.
“Neste momento, não vejo essa
concorrência”, afirmou Rezende. Ele despeja ainda: “Quem quiser oferecer pacote ilimitado vai ver até onde vai suportar esse modelo de negócios”,
afirmou. “Acho que empresas tiveram um
erro estratégico lá atrás de não perceber que qualquer mudança, como
serviço ilimitado de dados, levaria a um
momento em que seria preciso corrigir a rota, sob risco de queda de
investimentos.”
Durante entrevista coletiva, Rezende cometeu o disparate de culpar quem joga online pelo limite da internet fixa.
"Tem gente que adora, ficar jogando o tempo inteiro e isso gasta um volume de banda muito grande", disse o sábio.
A Anatel não pode regular o serviço de internet no Brasil. Ela pode dizer que concorda, mas não pode ditar normas para a internet fixa”, segundo explicou Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE, em uma entrevista recente.
Durante entrevista coletiva, Rezende cometeu o disparate de culpar quem joga online pelo limite da internet fixa.
"Tem gente que adora, ficar jogando o tempo inteiro e isso gasta um volume de banda muito grande", disse o sábio.
A Anatel não pode regular o serviço de internet no Brasil. Ela pode dizer que concorda, mas não pode ditar normas para a internet fixa”, segundo explicou Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE, em uma entrevista recente.
Se as empresas tivessem
feito investimentos mais consistentes e acompanhando o crescimento da demanda de clientes em todo Brasil como faz o resto do mundo, será que nós estaríamos vivendo esse apagão e racionamento na internet brasileira? Não
caberia a ANATEL ter cobrado esses investimentos ao longo do tempo? Tendo em
vista que os dados que apontam aumento de serviços como o NETFLIX, que depende 100% da
qualidade de internet, eram de conhecimento da ANATEL? Isso não pode acarretar uma possível saída da NETFLIX do Brasil? Como queriam as operadoras de TV por assinatura, que reclamavam da
concorrência desleal a um tempo atrás? Isso é defender os interesses dos consumidores?
Vejam o que declara a
superintendente de Relações com Consumidores da Anatel, Elisa Leonel, nessa
mesma entrevista:
“As empresas poderiam deixar o cliente consumindo megabytes o mês todo
e mandar a conta, mas como o consumidor não está habituado a isso, pode levar a
susto no final do mês”, afirmou Elisa. “A franquia garante o controle do seu
uso, mas não é obrigatório. É para o bem dele.”
Você acha que isso traz algum
benefício de alguma espécie ao consumidor brasileiro? Que ao contrário do que
acontece em outros países onde os investimentos e melhorias dos serviços de internet
são exponenciais, a cada ano, não traz na verdade um retrocesso a internet
brasileira e um incentivo para que as operadoras deixem a infraestrutura do jeito
que se encontra atualmente por mais 10 ou 20 anos, visto que a tendência nesse modelo é o consumo de internet despencar, levando as pessoas a assistirem mais TV a cabo e comprar mais pacotes on-demand ao invés de NETFLIX?
Vejam o que declara o secretário de Telecomunicações do
Ministério das Comunicações, Max Martinhão, disse que a medida chega para dar equilíbrio e segurança para o consumidor.
Pasmem: “As coisas estavam acontecendo de forma muito desordenada”, afirmou. “A
medida traz tranquilidade nesse momento.” referindo-se aos 90 dias de adiamento das medidas adotadas pelas operadoras.
No dia 18 de abril, a Anatel resolveu tomar uma medida que a princípio parecia que iria atender aos protestos dos consumidores. Em publicação no Diário Oficial da União, a agência criou uma norma que impedia temporariamente que as operadoras de serviços de banda larga fixa reduzissem, cortassem ou cobrassem tarifas excedentes de consumidores que estourassem a franquia de dados contratada. Se quisessem fazer isso, as empresas teriam que informar os clientes de suas intenções após 90 dias da data da publicação da norma.
No dia 18 de abril, a Anatel resolveu tomar uma medida que a princípio parecia que iria atender aos protestos dos consumidores. Em publicação no Diário Oficial da União, a agência criou uma norma que impedia temporariamente que as operadoras de serviços de banda larga fixa reduzissem, cortassem ou cobrassem tarifas excedentes de consumidores que estourassem a franquia de dados contratada. Se quisessem fazer isso, as empresas teriam que informar os clientes de suas intenções após 90 dias da data da publicação da norma.
Nesse momento, os internautas brasileiros
encontram-se conduzidos por verdadeiros míopes que não entendem e não sabem
absolutamente nada sobre internet, estrutura de rede ou BIG DATA e estão nos deixando nas mãos gananciosas de
operadoras que visam apenas o lucro crescente em detrimento do crescimento e
melhoria da internet brasileira e bem estar dos consumidores.
Mas você ainda pode fazer alguma
coisa, acesse os abaixo assinados disponíveis na lateral direita do
blog e exerça a sua indignação com a incompetente regulamentação da ANATEL e o
grave crime contra o Marco Civil da Internet brasileira que as operadoras querem cometer
Faça a sua parte
A medida de suspensão liberada
ontem (18) pela Anatel prevê apenas 90 dias de “folga” antes da cobrança de
franquia ter início. Porém, você pode tentar mudar essa situação antes que a
sua internet vire um inferno. No portal e-Cidadania, do Senado Federal, já
existe um projeto de discussão que pode chegar aos ouvidos dos políticos. No
Avaaz, um abaixo-assinado bastante expressivo também está ativo e fala sobre o
tema.
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