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Tashfeen Malik e Syed Farook atiradores de San Bernardino, no aeroporto de Chicago. |
Grupo de hackers desbloqueou celular de atirador de San Bernardino. Ataque deixou 14 mortos.
O FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, pagou mais de US$ 1 milhão para que um grupo de hackers profissionais o ajudasse a desbloquear o iPhone utilizado pelo autor do tiroteio em San Bernardino, na Califórnia, em dezembro do ano passado, que resultou na morte de 14 pessoas.
Ao ser perguntado pelos jornalistas durante uma conferência realizada nesta quinta-feira (21), o diretor do FBI, James Comey, evitou revelar o valor exato que foi pago aos piratas cibernéticos, mas indicou que a quantia é superior ao que ele ganhará durante todo o tempo que lhe resta no cargo.
"O valor foi alto. Mais do que eu ganharei no período que me resta neste trabalho, que são sete anos e quatro meses", respondeu Comey ao ser perguntado sobre quanto foi pago pela tecnologia que permitiu o desbloqueio do iPhone.
O salário do diretor do FBI é público e chega a US$ 181.500 anuais, por isso o total que Comey tem para receber de hoje até o dia em que deixará o cargo é de aproximadamente US$ 1,331 milhão. Segundo as palavras de Comey, pode-se inferir que o grupo de hackers recebeu um valor superior a essa quantia.
No dia 12 de abril, foi divulgado que o FBI contatou os hackers, que encontraram uma falha de software até então desconhecida e proporcionaram essa informação aos agentes para que eles pudessem criar um hardware que os permitisse ter acesso ao telefone.
Com isso, os investigadores puderam burlar a senha pessoal de quatro dígitos sem ativar um mecanismo de segurança usado pela Apple, que apagaria todo o conteúdo do telefone caso se introduzisse a senha incorreta mais de dez vezes.
O FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, pagou mais de US$ 1 milhão para que um grupo de hackers profissionais o ajudasse a desbloquear o iPhone utilizado pelo autor do tiroteio em San Bernardino, na Califórnia, em dezembro do ano passado, que resultou na morte de 14 pessoas.
Ao ser perguntado pelos jornalistas durante uma conferência realizada nesta quinta-feira (21), o diretor do FBI, James Comey, evitou revelar o valor exato que foi pago aos piratas cibernéticos, mas indicou que a quantia é superior ao que ele ganhará durante todo o tempo que lhe resta no cargo.
"O valor foi alto. Mais do que eu ganharei no período que me resta neste trabalho, que são sete anos e quatro meses", respondeu Comey ao ser perguntado sobre quanto foi pago pela tecnologia que permitiu o desbloqueio do iPhone.
O salário do diretor do FBI é público e chega a US$ 181.500 anuais, por isso o total que Comey tem para receber de hoje até o dia em que deixará o cargo é de aproximadamente US$ 1,331 milhão. Segundo as palavras de Comey, pode-se inferir que o grupo de hackers recebeu um valor superior a essa quantia.
No dia 12 de abril, foi divulgado que o FBI contatou os hackers, que encontraram uma falha de software até então desconhecida e proporcionaram essa informação aos agentes para que eles pudessem criar um hardware que os permitisse ter acesso ao telefone.
Com isso, os investigadores puderam burlar a senha pessoal de quatro dígitos sem ativar um mecanismo de segurança usado pela Apple, que apagaria todo o conteúdo do telefone caso se introduzisse a senha incorreta mais de dez vezes.
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Autores do ataque em San Bernardino, na Califórnia, em 2 de dezembro. |
Assim, o FBI conseguiu ter acesso ao telefone de Rizwan Farook, o responsável, ao lado de sua esposa, Tashfeen Malik, pela morte de 14 pessoas em dezembro, na Califórnia, após um longo litígio legal com a Apple, que se recusou a colaborar com os agentes.
A companhia alegou que, se acatasse aos pedidos do governo, colocaria em risco a privacidade de todos os seus dispositivos.
A companhia alegou que, se acatasse aos pedidos do governo, colocaria em risco a privacidade de todos os seus dispositivos.
Os investigadores ainda não têm certeza sobre possíveis alvos que teriam sido identificados por Tashfeen Malik, de 29 anos, e seu marido nascido nos EUA, Syed Rizwan Farook, de 28 anos, disse a fonte.
O casal matou 14 pessoas e deixou outras 21 feridas na quarta-feira quando abriu fogo durante uma confraternização em uma agência de serviços sociais no sul da Califórnia.
A fonte disse ainda que investigadores não acreditam que Enrique Marquez, o homem suspeito de ter fornecido as armas ao casal, esteja ligado ao terrorismo, mas ainda estão investigando.
O casal matou 14 pessoas e deixou outras 21 feridas na quarta-feira quando abriu fogo durante uma confraternização em uma agência de serviços sociais no sul da Califórnia.
A fonte disse ainda que investigadores não acreditam que Enrique Marquez, o homem suspeito de ter fornecido as armas ao casal, esteja ligado ao terrorismo, mas ainda estão investigando.
Fonte: G1
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