Por Daniel Braz
Veja matéria: http://www.idec.org.br/noticia.asp?id=11207
Veja comentário de Eike Batista sobre o setor de internet e telefonia celular no Brasil.
Muitos não sabem, mas o que está acontecendo com a exploração da internet 3G aqui no Brasil é uma verdadeira calamidade, por isso, você que está pensando em fazer um serviço desses, pense duas vezes e informe-se antes.
O Brasil é o quinto país em número de usuários conectados (atrás apenas de China, Estados Unidos, Japão e Índia, segundo Relatório da empresa Akamai), temos um dos piores serviços prestados no mundo, levando em consideração a qualidade dos serviços do: Japão (1º lugar), Europa (2º lugar) e EUA (3º lugar), este último oferecendo um serviço menos pior segundo dados do site Wired.
Aqui o serviço foi loteado da seguinte forma: o cidadão que queira fazer uma internet 3G tem as seguintes opções: planos que te dão uma franquia de transferência de dados de 1, 2, 4, 5 ou 10GB, entenda isso não é a sua velocidade de acesso e sim o seu limite de transferência de dados, isso mesmo internet “limitada” no sentido mais restrito do termo, apesar de algumas operadoras alegarem oferecer serviços ILIMITADOS.
As operadoras estão subvertendo o sentido da palavra “ilimitado” para ludibriar o consumidor que não faz a mínima ideia do que significa 1(um) MB (megabyte) excedente, mas irei explicar adiante.
Para você amigo, que não entende o que significa isso literalmente e em termos de dados, irei dar uma noção de código binário e a quantificação do mesmo.
Pois bem, resumindo, a Linguagem Binária é constituída por um código de 0 e 1, e a cada combinação de 8 (oito) casas preenchidas com 0 e 1, forma um caractere que chamamos de Bit ou o que equivaleria a uma letra do teclado, exemplo “A”, isso em termos de codificação, em termos de quantificação 1 (um) Byte corresponde a 1024 Bits, isto é, cada Byte é formado por 1024 Bits, composto de oito casas cada Bit preenchidas com 0 e 1 que gera a combinação correspondente a uma letra. O KB (KBYTE OU KILO BYTE) é composto por 1024 Bytes, ou seja, a cada KB temos 1024 bytes que são formados por 1024 Bits a cada byte que correspondem a oito casas preenchidas com 0 e 1, para simplificar é como se 1KB fosse 1 KM e cada KM tem 1000 m e cada metro tem 100cm, só que em vez de contar 10, 100, 1000, etc., contamos na escala do Byte com múltiplos de 1024.
A medida de quantificação que devemos nos concentrar e, que é usada para sobretaxar o usuário que não tem noção do que seja tudo isso é o MB (Megabyte).
1 (um) MB é constituído por 1024 KB, ou seja, mais de 1.000.000 milhão de bytes e a cada MB que excede a sua franquia de por exemplo 2GB (1 GB CORRESPONDE A 1024 MB) as operadoras taxam R$ 0,10 (dez centavos) parece pouco, mas se considerarmos que uma única foto de boa qualidade que você troca com um amigo tem 1MB e um único vídeo, de 10 minutos, que você vê no YOUTUBE que tem em média 30 vezes o tamanho desta mesma foto, vai ficar muito. Agora imagine varias fotos e vários vídeos.
As pessoas não tem como ficar controlando quantas fotos ou vídeos, trocam em um mês ou em quantos e-mails recebem com fotos e vídeos anexados, nem as empresas tem o direito de dizer como você vai usar a sua internet, em suma, serviço de internet não pode ser medido e sim cobrado a um preço justo, único e fixo sem limites de uso e sem cobrança de excedentes.
Mas aqui no Brasil, eles encontraram um jeito de medir, quantificar e taxar o seu uso de internet de forma a ganhar mais dinheiro com a sua falta de conhecimento a dspeito do mecanismo de quantificação de dados na internet e, todas as operadoras utilizam-se desssas práticas sem exceção, por isso não se engane quando disserem que seu plano é “ILIMITADO”, pois ilimitado mesmo, somente a ganância das empresas de telefonia e internet no Brasil.
Obs: Em NOVEMBRO DE 2008 o IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) publicou denúncia de prática ilegal e quebra de contrato por parte das operadoras que comercializam 3G no Brasil. Mesmo assim, as vendas só aumentam e as práticas continuam, com aval da ANATEL.
Veja matéria: http://www.idec.org.br/noticia.asp?id=11207
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